terça-feira, 12 de maio de 2009

Abraxas (1970) - Santana

Da banda de Santana, banda com o mesmo nome, que o guitarrista mexicano ajudou a fundar em São Francisco na California, “Abraxas” o álbum desta semana é um album surpreendentemente rico, onde várias sonoridades e culturas se cruzam numa excelente maneira de celebrar a musica. Depois do também surpreendente “Santana” de 1969, que abriu os horizontes e as perspectivas para uma nova forma de encarar o Rock, “Abraxas” é contudo e ainda hoje o álbum que maior reconhecimento trouxe á banda de Carlos Santana.
O surpreendente neste trabalho, é o modo versátil e simples como se misturam diferentes ritmos e instrumentos nunca dantes vistos como congas entre outros instrumentos de percursão em perfeita consonância com sonoridades mais ligadas ao Blues e ao Rock. Assim logo a abrir este mágnifico trabalho surpreende-nos um tema que não destoa do acima mencionado “Singing Winds and Crying Beasts” um excelente tema, perfeito para iniciar este trabalho, uma faixa calma com a inclusão de instrumentos de percurssão latinos e o orgão a fazerem as honras, uma faixa em que a guitarra fica em segundo plano. Segue-se porém a mais ritmada e conhecida de todos “Black Magic Woman/Gipsy Queen” composição de Peter Green dos Fletwood Mac, mas que acima de tudo Santana imortalizou, nesta faixa está bem patente a influência latina de Santana e a guitarra com riffs e solos que ainda hoje são sua imagem de marca, este é ainda hoke talvez a musica mais conhecida que serve de acrtão de visita a Santana e a sua banda. “Oye Como Va” é a musica que se segue e sem duvida também um grande classico de Santana e da musica latina, uma faixa que fez sucesso e que ajudou a catapultar este álbum para os tops e foi não poucas fazes parte de banda sonora de inumeros filmes ou series televisivas. Nesta altura, já o álbum já nos contagiou a todos e e dificil não reparar e ficar alheio a tanta energia e a tanto ritmo latino aliados com a perfeição da guitarra de Santana como provam as faixas “Incident at Neshabur”, “Se a Cabo” ou “Mothers Daughter”. O álbum acalma com a magnifica “Samba Pa Ti”, um magnifico slow, uma faixa mágica também ela das mais conhecidas do guitarrista mexicano, uma faixa em que sobressai a guitarra conjugada com o orgão, trasmitindo sonoridades exoticas e ambientes torridos de paragens Mexicanas. Depois desta magnifica “pausa” o álbum volta ao normal com as faixas “Hope You’re Feeling Better” e “El Nicoya” a encerrar em beleza.
Mais que um álbum este trabalho promete uma viagem, uma viagem por sons, culturas, paisagens, um verdadeiro transmissor de sensações sempre executado de forma exemplar por excelentes musicos como José Areas ou Gregg Rolie e claro, Carlos Santana. Sem medo estes mágnificos musicos inventaram então o chamado Latin Rock em que se misturavam sonoridades tão diversas como a Salsa, o Jazz ou o Blues. Um álbum que atingiu as cinco platinas nos Estados Unidos da America e que é hoje em dia ainda um grande embaixador da cultura Mexicana do guitarrista Carlos Santana e acima de tudo da musica latina.
Sem duvida um álbum indispensavel na discografia de qualquer um de nós, arrebatador do inicio ao fim.


Samba Pa Ti - Carlos Santana

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